‘Sou Todo Amor’ compõe a trilha sonora da produção que é sucesso de público em 2024
(Foto: Divulgação)
A música “Sou Todo Amor”, que compõe a trilha sonora do espetáculo “Sebastião”, do Ateliê 23, já está disponível nas plataformas digitais. A composição de Eric Lima é o segundo lançamento da produção no streaming de áudio e tem arranjos de Guilherme Bonates, responsável pela produção musical, mixagem e masterização; Luana Aranha, Bruno Rodrigues e Mady.
“Compus essa música a partir da metáfora da minha morte. O que eu gostaria que ficasse? O que eu diria se pudesse? Pelo que eu gostaria de ser lembrado? Que memórias eu gostaria de deixar ou de levar? A resposta de tudo isso foi o encontro com o amor, em suas mais variadas manifestações na minha vida”, explica Eric Lima, que assina direção do espetáculo, dramaturgia, direção musical e em cena vive a personagem Little Draag.
“Assim, essa música me fez encontrar lugares em mim que eu desconhecia. Me fez perceber o amor que eu já tinha, mas não conseguia enxergar em sua plenitude, porque achava que eu não o merecia”, completa o artista.
Eric Lima destaca que o Ateliê 23 tem dado passos importantes dentro da linguagem da música, uma afirmação além das artes cênicas e do audiovisual. Com o hit “Baby Gay”, que abre o espetáculo “Sebastião” e lançado em setembro deste ano, dois meses antes da estreia, a companhia amazonense chegou a 1.777 reproduções na primeira semana.
“No total, até agora, são 3.405 reproduções, 790 ouvintes e 44 playlists, isso significa que as pessoas estão querendo ver e ouvir o que estamos produzindo. É um lugar de afirmação enquanto artista da música e a disseminação do trabalho de muitos profissionais que somam com a gente, um núcleo musical que se consolidou com ‘Sebastião’”, comenta o diretor musical. “São números interessantes uma vez que realizamos um trabalho de divulgação orgânico”.
Em números
O sucesso do Ateliê 23 em diferentes streamings de áudio veio com o álbum de “Cabaré Chinelo”, lançado em abril. Quatro faixas entraram na playlist viral Manaus: “La Muerte”, “Somos o Cabaré”, “Gaita de Gaivota” e “Lobas”.
A música “Eu Sou a Maior”, da personagem Balbina, entrou em mais de mil playlysts desde o lançamento, conforme Eric Lima. A faixa segue como a primeira entre as mais ouvidas, com 10 mil reproduções, mais 1,46 mil ouvintes e 155 playlists no Spotify.
O segundo lugar é de “Somos o Cabaré”, com 7,45 mil reproduções, mais 1,58 mil ouvintes e 178 playlists; enquanto “Grito de Conceição” ocupa a terceira colocação, com 3,47 reproduções, mais 1,51 mil ouvintes e 65 playlists.
“Estamos no Top 10 de 192 fãs, Top 5 de 104 fãs e Top 1 de 24 fãs. São 5,17 mil ouvintes mensais, 69 mil streams, 73 países e no ranking dos países com maior número de streams estão Brasil, Finlândia, México, Estados Unidos e Reino Unido”, pontua Eric Lima.
Últimas apresentações do ano
“Sebastião” traz no enredo histórias que aconteceram no bar Patrícia, primeiro reduto gay de Manaus, no período da ditadura, com memórias inspiradas no livro “Um Bar Chamado Patrícia”, do estilista Bosco Fonseca, e temas como homofobia entre outros diferentes tipos de violência vividos pela comunidade LGBTQIAPN+. A partir da metáfora da vida de São Sebastião, a montagem apresenta sete drag queens, Sebastiane, Lady Sinty, Little Drag, Vênus, Angel, Carmencita e Chica, que performam, cantam e compartilham experiências como homens gays.
No elenco, além de Eric Lima, estão Taciano Soares, Francis Madson, Andiy, Elias Difreitas, Jorge Sabóia e José Holanda.
As últimas apresentações do ano acontecem no dia 28 de dezembro, com sessões às 18h e 20h30, no Teatro Gebes Medeiros (Avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro). Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), disponíveis no perfil da companhia amazonense no Instagram (@atelie23) e no site shopingressos.com.br.
Sebastião” é uma realização do Ateliê 23, com apoio do Itaú Cultural, através do Programa Rumos, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).