O centro será um polo de desenvolvimento sustentável, promovendo a biodiversidade brasileira e impulsionando a transição para uma economia de baixo carbono.
(Foto: Luana Carvalho/A CRÍTICA)
Durante evento que reuniu jornalistas e influenciadores na Pinacoteca de São Paulo, o presidente da Natura e Avon, João Paulo Ferreira, destacou os avanços e os novos objetivos do grupo no campo de ESG (Ambiental, Social e Governança).
Além de causar impacto positivo, a Natura pretende fortalecer ainda mais a biodiversidade brasileira. Ele também anunciou a inauguração de um novo centro de inovação na Amazônia, no Estado do Pará, que servirá de polo de inovação da biodiversidade.
O novo centro de inovação e pesquisa de bioativos na Amazônia está previsto para ser inaugurado antes da COP30, que ocorrerá em Belém no próximo ano. Segundo ele, o centro será um polo de desenvolvimento sustentável, promovendo a biodiversidade brasileira e impulsionando a transição para uma economia de baixo carbono. O grupo já possui, na região Norte, considerada a “segunda casa da Natura”, o EcoParque, um centro de pesquisa em Benevides, também no Pará.
(Foto: Luana Carvalho/A CRÍTICA)
O executivo também afirmou que pretende alcançar metas de visão do grupo antes do planejado. “Chegou o momento de revisitar nossa missão 2050, divulgada há uma década, porque tanto o mundo quanto a empresa mudaram. Podemos ir além e trabalhar pela regeneração. O que pretendemos alcançar até 2050, que é a neutralização total de carbono, faremos até 2030”, reforçou.
Para ele, a sustentabilidade sozinha não é mais suficiente: “Sustentar o mundo como está não é uma boa ideia. Devemos buscar restaurar,inovar e regenerar.” Ele acredita que os ativos socioambientais do Brasil podem se tornar motores de inovação, gerando novos produtos e serviços que ajudem tanto a preservar o meio ambiente quanto a fortalecer comunidades locais.
A Natura também está investindo em parcerias estratégicas na Amazônia. O presidente destacou a criação do mecanismo Blended Finance Amazônia Viva, que une recursos de entidades como o Fundo Vale, Banco Mundial e Fumbio. Essa iniciativa busca financiar a infraestrutura de comunidades extrativistas e promover o desenvolvimento de projetos de bioeconomia na região.
De olho na COP30, a Natura pretende não apenas apresentar seus compromissos,mas também influenciar o debate público sobre sustentabilidade e bioeconomia. O executivo enfatizou que
a empresa está alinhada como potencial do Brasil para liderar a transição climática e a economia verde.